Sexta, 14 de Fevereiro de 2025
Cidades BARRAS

Policial acusado de estuprar adolescente dentro de delegacia de Barras é demitido

O Secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, assinou a exoneração do agente

21/01/2025 às 08h58
Por: Da Redação
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Policial acusado de estuprar adolescente dentro de delegacia de Barras é demitido

O policial civil Ivan Machado Veras foi demitido da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Piauí após um processo administrativo concluir que ele cometeu o crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente dentro da Delegacia de Polícia de Barras. A decisão, assinada pelo secretário Chico Lucas, foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (20).

De acordo com a investigação, o crime ocorreu em 9 de junho de 2024. A adolescente procurou a delegacia após um conflito familiar para obter uma cópia de uma medida protetiva concedida à sua avó contra a tia. Durante o atendimento, Ivan Machado Veras teria levado a jovem para um cômodo da delegacia, onde a violência sexual foi praticada. Segundo o relato da vítima, ela não reagiu por medo, pois o policial estaria armado.

O policial apresentou sua defesa ao longo do processo, mas acabou preso preventivamente e teve o porte de arma suspenso. A Corregedoria da Polícia Civil foi responsável pela apuração dos fatos, que culminaram na decisão administrativa pela demissão.

Na decisão, o secretário Chico Lucas ressaltou a gravidade do caso. “Diante do conjunto probatório construído sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, restou demonstrado que as condutas praticadas pelo servidor processado incorrem em crime, bem como em transgressão disciplinar prevista na Lei Complementar nº 37/2004 (Estatuto da Polícia Civil) e revelam-se gravíssimas, incompatíveis com a função pública”, afirmou.

O documento também destaca que a conduta do policial atingiu a dignidade humana da adolescente e gerou um escândalo, dado que o crime ocorreu dentro da unidade policial, local onde a vítima buscava ajuda. A decisão enfatiza que tais atos são “inadmissíveis” e ferem profundamente os princípios da função policial.

Com informações do Longah

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